Eleições 2024: o início da campanha e a estratégia dos candidatos

Eleições 2024: o início da campanha e a estratégia dos candidatos

Foto: Beto Albert (Diário)

Inclusive por conta do ralo espaço de que vão dispor no trololó eletrônico, a propaganda eleitoral rádio-televisiva, três das candidaturas majoritárias, não por acaso as solitas, não poderão se dar ao luxo de muitas artimanhas.


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Assim é que Alídio da Luz (PSol-Rede), Moacir Alves (PRD) e Paulo Burmann (PDT) precisarão mesmo é focar no próprio nariz. Deixarão, imagina-se, estocadas em adversários e até pensamentos mais elaborados apenas para os debates.

 
Não será esta, porém, a ação dos outros concorrentes, segundo avaliação da coluna e observadores por ela ouvidos. São também os que aparentam maior ambição, compatível com tamanho e possibilidades de irradiação de suas ideias.

 
Diante disso, é possível especular (fundada no histórico mais recente dos contendores) sobre estratégias iniciais (talvez não permanentes) dos mais ambiciosos pretendentes ao Executivo.

 
Assim, como se comportarão na largada da campanha os candidatos Giuseppe Riesgo (Novo), Roberta Leitão (PL), Rodrigo Decimo (PSDB) e Valdeci Oliveira (PT)?

 
Há dois consensos entre os analistas, sempre tendo como base o fato de a cidade contar com dois turnos, e ser improvável, senão impossível, que alguém obtenha 50% mais um dos votos no turno inicial, o que liquidaria a fatura de pronto.

 
Um deles é que, do quarteto, o tucano (e aliados: PP, Republicanos, PSB e PSD) e o petista (com União Brasil, PV e PC do B) iniciam a caminhada na retranca. Serão naturalmente propositivos, de vez que um terá de defender o governo de que faz parte hoje, e o outro vê, ao mesmo tempo, a possibilidade de tornar-se oponente principal do tucanato, sem falar que se joga com a possibilidade de aliança, ainda que apenas tácita, num eventual segundo turno.



O outro consenso é a inevitável disputa que terão de travar o novista Riesgo e a liberal Roberta, ostensivos e assumidos representantes da Direita. Dez entre dez observadores adiantam que, se houver direitista no segundo turno será um deles, jamais os dois. Portanto, ambos disputam o mesmo eleitorado e parece inevitável que tentem se diferenciar e buscar, nesse segmento, os votos que poderão (ou não) levar um (e só um) à rodada final.

 
Há, de resto, grande curiosidade para saber como se comportarão diante do inevitável fato (contestado aqui e ali apenas protocolarmente) de que o eleitor municipal pensa na esquina e não no mundo. E que discursos contra o status federal ou estadual somente agradarão ao nicho em que são craques, mas não darão os votos adicionais necessários a uma vitória eleitoral.

 
Estão aí colocadas as premissas, conforme observadores de um punhado de eleições comunais. Corretas? É bastante possível. Certo mesmo, porém, é que vem aí uma campanha eleitoral que tem tudo para ser divertida. Ao menos para quem não concorre ou não está envolvido diretamente.

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